terça-feira, 22 de janeiro de 2013

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Reencontro

E depois de tanto tempo, eu sabia que ia te reencontrar. Pra terminar o que havíamos começado há um tempo atrás.
Mas eu tinha medo. Medo de você não estar igual da ultima vez, de você ter mudado, talvez o corte de cabelo, enfim, estar diferente. Fiquei apreensiva todo o final de semana, pois não conseguia falar com você. Até que no último momento conseguimos nos falar (que alívio) e, então marcamos um encontro. Eu não podia escolher muito. Eu o queria como nunca, então só me restava aceitar qualquer coisa que me dissesse.
Pois bem, lá estava eu, na porta de seu apartamento. E quando você abriu a porta e eu o vi, tão lindo, tão sexy, com aquele sorriso mais lindo, quase não tive forças pra dar um oi. E então você me pede silêncio (como assim? Estou entrando escondida de quem? Sem nem um oi? PORRÃN). Mas você me leva ao seu quarto e me abraça. Como eu esperei esse abraço, assim, apertado. Seu cheiro ainda está em mim. E por um momento foi estranho, eu me ver ali, no seu quarto, conversando assuntos paralelos. Até que vejo uma foto sua com um bebê, um lindo bebê. E pergunto na maior inocência e convicta de que sua resposta seria não... "É seu filho?" E você responde rindo: "É sim, minha cara né". Meu mundo desabou! Eu podia esperar você de qualquer jeito, menos como pai. Fiquei sem reação, mas fingi pra mim mesma que era mentira. Eu não poderia estragar aquele momento que esperava há tanto tempo. Então resolvi digerir aquilo depois.
Mudamos de assunto, o melhor assunto. Um beijo, um longo beijo. E não nos soltamos mais. Você foi incrível e cuidadoso, não me arrependo de nada. As coisas aconteceram do jeito que tinha que acontecer. E ficamos abraçados, como eu queria parar o tempo naquele momento, mas você resolveu preparar algo pra gente comer. E meu Deus, você não leva jeito na cozinha, hahaha. Nos nunca poderíamos imaginar, você fazendo um almoço pra mim, na sua casa.  E como você estava sexy naquele fogão, a comida não me interessava, eu queria só observar você.
Que tarde maravilhosa. Mas chega a hora da despedida, eu queria ficar, queria ficar pra sempre. Mas a realidade me chamava. Eu não tinha escolhas.
Eu sabia que não iria passar disso, que ia ficar por isso mesmo, até o destino fazer com que nos encontrássemos novamente. Mas olha só, você me ligou. Me ligou várias vezes e se preocupou comigo. Fiquei surpresa com sua atitude.
Tudo o que eu queria era você do meu lado. Mas sei que isso não é possível e sigo minha vida, sem demonstrar a ninguém esse meu sentimento, mas ele tá aqui.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Não "Passado", não quero você!


Sim "Passado", eu quero você! Não, não quero, mas ao mesmo tempo te quero, o que é isso? O presente tá tão bom, mas só falta você "Passado", eu já tinha te esquecido, não te quero de novo, mas eu quero, que porra é essa?

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Onde você estiver,


não se esqueça de mim! Com quem você estiver não se esqueça de mim. Mesmo que exista outro amor que te faça feliz. Isso mesmo, ame! Dê o melhor de você, só não se esquece de pensar em mim quando deitar. E deixa esse telefone tocar quando eu tiver do seu lado, olhar a chuva de nada vai adiantar. Deixa tudo a meia-luz. Quantas coisas né? Eu com você, quem diria! Eu nunca soube explicar como, nem onde e muito menos o porque. Simplesmente aceitei essa sensação no peito. É confortante. No fundo, algo tinha mudado. As cores tinham tomado novas formas, a simplicidade que tinha no olhar, nos gestos. E aí eu só olhei pra bem longe, muito além daquele sol, e todo o meu passado se pôs junto com ele. E eu senti a alma clarear enquanto o dia escurecia. Tudo afetou. Tudo parecia certo. Mas não no tempo certo. À hora era errada. Os destinos tinham pregado uma peça. Então sigo meu rumo. Encenando a vida em cada passo. Em cada olhar e palavra expressada. Em cada sorriso e abraço. Uma atriz da vida. Não minto, engano. De dissimulada, nada tenho. Só quando o personagem exige isso. E a gente? Cada um prossegue em caminho oposto, mas com as estradas em paralelo. "Você ainda vai ser meu", eu disse uma vez pra você. E acreditou nisso. Cega. Tranquila, sem pressa. Um sentimento de paixão, de carinho, companheirismo, desejo, atenção, os sentimentos relacionados e interligados, a sintonia no pensar, no agir, no falar, no tocar. O encaixe dos beijos e dos abraços. Vai, tira essa bermuda, porque eu quero você sério, sério. Só quero cantar no pé do seu ouvido, "uuuh, eu quero você como eu quero".
É que meu coração estava reservado a tempos. Apenas esperando o destino encontrar a hora exata para acontecer. E continuo vivendo despreocupada, sem prende-ser sentimentalmente a ninguém. Não que eu não queira, eu tento, mas são tentativas fracassadas.
E mesmo perdendo a fala, os sentidos, encontrei uma direção. Me perdi em saudades do futuro, em novos dias que não acordei. Eu sonhei com você hoje... O que foi dessa vez? To me confundindo? Te confundindo? Mas, já estou nessa confusão, e não sei sair... talvez nem queira. Às vezes parece uma brincadeira! Noutras a coisa mais séria desse mundo. Sobra o meu desejo exagerado, espalhado? Falta minha cara de pau de admitir? Sobra tua vontade de me fazer tua? Você fala, mas não fala por inteiro. Eu falo por inteiro, mas não falo o que devo. É complicado dizer. Quando entender ficar fácil, talvez fique difícil sentir. Eu tenho medo de pôr tudo a perder, Seria um erro incalculável, talvez irrecuperável, de tudo que conseguimos. Eu fico sem ação, imóvel. Esperando... Espero, e você chega. E me leva pra onde quiser. Eu só quero saber o que falar, e sair disso. Sei o que quero. E não quero não querer, é mais forte. Já não é só sentar e esperar. Pede mais... mais. Você vai, volta... Quero te ganhar! Direção? Me aponta. Você me tenta. Me apavora. Me sente? Me vê? Certamente... você me acalma. Mude as estações, mude o comportamento, o nosso passado talvez não tenha passado e esse futuro que não chega.