quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Onde você estiver,


não se esqueça de mim! Com quem você estiver não se esqueça de mim. Mesmo que exista outro amor que te faça feliz. Isso mesmo, ame! Dê o melhor de você, só não se esquece de pensar em mim quando deitar. E deixa esse telefone tocar quando eu tiver do seu lado, olhar a chuva de nada vai adiantar. Deixa tudo a meia-luz. Quantas coisas né? Eu com você, quem diria! Eu nunca soube explicar como, nem onde e muito menos o porque. Simplesmente aceitei essa sensação no peito. É confortante. No fundo, algo tinha mudado. As cores tinham tomado novas formas, a simplicidade que tinha no olhar, nos gestos. E aí eu só olhei pra bem longe, muito além daquele sol, e todo o meu passado se pôs junto com ele. E eu senti a alma clarear enquanto o dia escurecia. Tudo afetou. Tudo parecia certo. Mas não no tempo certo. À hora era errada. Os destinos tinham pregado uma peça. Então sigo meu rumo. Encenando a vida em cada passo. Em cada olhar e palavra expressada. Em cada sorriso e abraço. Uma atriz da vida. Não minto, engano. De dissimulada, nada tenho. Só quando o personagem exige isso. E a gente? Cada um prossegue em caminho oposto, mas com as estradas em paralelo. "Você ainda vai ser meu", eu disse uma vez pra você. E acreditou nisso. Cega. Tranquila, sem pressa. Um sentimento de paixão, de carinho, companheirismo, desejo, atenção, os sentimentos relacionados e interligados, a sintonia no pensar, no agir, no falar, no tocar. O encaixe dos beijos e dos abraços. Vai, tira essa bermuda, porque eu quero você sério, sério. Só quero cantar no pé do seu ouvido, "uuuh, eu quero você como eu quero".
É que meu coração estava reservado a tempos. Apenas esperando o destino encontrar a hora exata para acontecer. E continuo vivendo despreocupada, sem prende-ser sentimentalmente a ninguém. Não que eu não queira, eu tento, mas são tentativas fracassadas.
E mesmo perdendo a fala, os sentidos, encontrei uma direção. Me perdi em saudades do futuro, em novos dias que não acordei. Eu sonhei com você hoje... O que foi dessa vez? To me confundindo? Te confundindo? Mas, já estou nessa confusão, e não sei sair... talvez nem queira. Às vezes parece uma brincadeira! Noutras a coisa mais séria desse mundo. Sobra o meu desejo exagerado, espalhado? Falta minha cara de pau de admitir? Sobra tua vontade de me fazer tua? Você fala, mas não fala por inteiro. Eu falo por inteiro, mas não falo o que devo. É complicado dizer. Quando entender ficar fácil, talvez fique difícil sentir. Eu tenho medo de pôr tudo a perder, Seria um erro incalculável, talvez irrecuperável, de tudo que conseguimos. Eu fico sem ação, imóvel. Esperando... Espero, e você chega. E me leva pra onde quiser. Eu só quero saber o que falar, e sair disso. Sei o que quero. E não quero não querer, é mais forte. Já não é só sentar e esperar. Pede mais... mais. Você vai, volta... Quero te ganhar! Direção? Me aponta. Você me tenta. Me apavora. Me sente? Me vê? Certamente... você me acalma. Mude as estações, mude o comportamento, o nosso passado talvez não tenha passado e esse futuro que não chega.

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